ELOGIO AO AMOR
Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver Amor, sou apenas um bronze que toca ou um sino que soa.
E ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver Amor, nada sou.
E ainda que distribua aos pobres todos os meus haveres e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver Amor, tudo isto de nada serve.
O Amor é paciente, o Amor é benigno, o Amor não é invejoso. Não se vangloria, não se infla de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura só o próprio interesse, não se irrita, leva em conta as injustiças, mas não se desespera, não se alegra com os erros, mas congratula-se com a verdade.
O Amor desculpa, crê, espera, suporta.
O Amor não desaparece jamais. Quanto às profecias, terão fim; quanto ao dom das línguas, cessará; quanto à ciência, desaparecerá.
Pois que o nosso conhecimento é imperfeito como somos imperfeitos todos os homens.
Mas quando há o Amor, o imperfeito se aperfeiçoa.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança; o Amor me faz maduro, me desenvolve.
Sem Amor nós olhamos indiretamente, como que através de um espelho; com ele vemos face a face. Sem Amor, nada conhecemos, com ele vemos com a clareza de uma água pura e cristalina.
A Fé, a Esperança e o Amor são sentimentos vitais. Mas o maior de todos, sem dúvida, é o Amor.
31/07/2017
É verdade: “Amor eu sinto, e se explico; eu minto!