INVERNO
Hálito cínico
não tece nem constrói,
mói.
Nada tenho com esse frio.
O sol borrifa em mim
a canção dos barcos,
o matreiro vento do verão.
(Crédito da foto: Guia Turismo de Curitiba)
Hálito cínico
não tece nem constrói,
mói.
Nada tenho com esse frio.
O sol borrifa em mim
a canção dos barcos,
o matreiro vento do verão.
(Crédito da foto: Guia Turismo de Curitiba)
Se o sol nela
batesse
em cheio
por exemplo
numa mesa posta
no jardim
imediatamente se formaria
um pequeno lago
de luz
Nas trevas,
a pequenina
chama brilha,
lança sombras,
brinca de
SOL.
Tags: Cezar Zillig, chama, sol, sombras, trevas
Um dia eu
morrerei
de sol, de
vida acumulada,
na convulsão
das ruas
Um dia eu
morrerei e
não
deveria:
há poemas
escorrendo de meus dedos
e um vinho não
provado.
Edival Antonio Lessnau Perrini nasceu em Curitiba-PR, em 23 de outubro de 1948, onde cresceu e reside. Saiba +