Poemas publicados

“Quando o nó se desfaz”

quando o nó se desfaz,
o tempo traz o que é
claro,
nítido, contundente

desfeita a cerração,
a vida pode ser luz
e algumas vezes
é

hoje
o fio da vida
se desenrola,
se estica, se convulsiona
até ressurgir,
laranja de sol nascente

Poesia do Brasil, vol. XI, 2010

MAPA

Quando a luz assalta
o silêncio é guia.
Se fugir é falta,
ausência é poesia.

Armazém de ecos e achados, 2001

“Amor eu sinto”

Amor eu sinto.
Se explico,
minto.

Pomar de águas, 1993

“No olhar curioso do aprendiz”

No olhar curioso do aprendiz,
o potencial da semente.
Na habilidade do mestre que ensina,
a esperança do semeador.

Poemas do amor presente, 1980

“Sei-os bem”

Sei-os bem
como sei em ti meus olhos
cheios

Armazém de ecos e achados, 2001

Edival Perrini

Edival Antonio Lessnau Perrini nasceu em Curitiba-PR, em 23 de outubro de 1948, onde cresceu e reside. Saiba +

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